Funções com Coeficiente C Igual a Zero: Uma Exploração Psicológica das Relações Matemáticas: Exemplo De Função Em Que O Coef C É Zero

Exemplo De Função Em Que O Coef C É Zero

Exemplo De Função Em Que O Coef C É Zero – A ausência do termo independente (c = 0) em funções matemáticas, embora pareça uma pequena alteração, impacta significativamente sua representação gráfica e seu comportamento. Esta análise explorará como a ausência de ‘c’ afeta funções de primeiro e segundo grau, e estenderá a discussão para funções polinomiais de ordem superior, conectando esses conceitos matemáticos a uma perspectiva de aconselhamento psicológico, onde a compreensão de padrões e relações é fundamental.

Funções do 1º Grau com c = 0

A forma geral de uma função do 1º grau é dada por f(x) = ax + b, onde ‘a’ representa a inclinação e ‘b’ o ponto de interseção com o eixo y. Quando c = 0 (ou seja, b=0 na forma usual), a equação simplifica-se para f(x) = ax. Isso significa que o gráfico da função sempre passa pela origem (0,0).

A ausência do termo independente indica uma relação diretamente proporcional entre x e f(x).

Função Inclinação (a) Ponto de Interseção com o Eixo y Esboço do Gráfico
f(x) = 2x 2 (0, 0) Uma reta ascendente, passando pela origem, com inclinação positiva.
f(x) = -x -1 (0, 0) Uma reta descendente, passando pela origem, com inclinação negativa.
f(x) = 0.5x 0.5 (0, 0) Uma reta ascendente, passando pela origem, com inclinação suave.
f(x) = -3x -3 (0, 0) Uma reta descendente, passando pela origem, com inclinação acentuada.

Comparando funções do 1º grau com c = 0 e c ≠ 0, observamos que aquelas com c = 0 sempre passam pela origem, enquanto as outras interceptam o eixo y em um ponto diferente de zero. A inclinação ‘a’ determina a direção e a intensidade da inclinação em ambos os casos. Para funções com c = 0, o ponto de interseção com o eixo x é sempre (0,0).

A inclinação é simplesmente o coeficiente ‘a’.

Funções do 2º Grau com c = 0

Uma função quadrática na forma geral é representada por f(x) = ax² + bx + c. Quando c = 0, a equação se reduz a f(x) = ax² + bx. A ausência do termo independente implica que uma das raízes da equação é sempre x =
0. As raízes podem ser encontradas fatorando a equação: f(x) = x(ax + b).

Portanto, as raízes são x = 0 e x = -b/a.

  • f(x) = x²
    -4x: Raízes: x = 0 e x = 4; Vértice: (2, -4); O gráfico é uma parábola que intercepta o eixo x em 0 e 4, com concavidade voltada para cima.
  • f(x) = -2x² + 6x: Raízes: x = 0 e x = 3; Vértice: (1.5, 4.5); O gráfico é uma parábola que intercepta o eixo x em 0 e 3, com concavidade voltada para baixo.
Função Raízes Coordenadas do Vértice Esboço do Gráfico
f(x) = x² – 4x 0 e 4 (2, -4) Parábola com concavidade para cima, interceptando o eixo x em 0 e 4.
f(x) = -2x² + 6x 0 e 3 (1.5, 4.5) Parábola com concavidade para baixo, interceptando o eixo x em 0 e 3.

Implicações de c = 0 em Diferentes Tipos de Funções

Em funções polinomiais de grau superior a 2, a ausência do termo independente (c = 0) implica que x = 0 é sempre uma raiz da função. Isso significa que o gráfico da função sempre passa pela origem. A comparação entre uma função polinomial com c = 0 e uma similar com c ≠ 0 revela que a principal diferença reside no ponto de interseção com o eixo y.

A função com c = 0 sempre intercepta o eixo y na origem, enquanto a outra intercepta em um ponto definido pelo valor de c.

Exemplo de uma função cúbica com c = 0: f(x) = x³
-6x² + 8x. Esta função tem raízes em x = 0, x = 2 e x = 4. O gráfico apresenta um ponto de inflexão e comporta-se de forma assintótica em valores extremos de x, tendendo ao infinito positivo para x grandes e positivos e ao infinito negativo para x grandes e negativos.

Aplicações Práticas, Exemplo De Função Em Que O Coef C É Zero

A aplicação de funções com c = 0 é vasta e abrange diversas áreas.

  • Função do 1º Grau: A relação entre a distância percorrida por um veículo com velocidade constante e o tempo gasto. Se o veículo parte da origem, a função que relaciona distância e tempo será do tipo f(t) = vt (onde v é a velocidade e t o tempo), sem termo independente.
  • Função do 2º Grau: O lançamento de um projétil. Se o projétil é lançado do solo (altura inicial zero), a trajetória pode ser modelada por uma função quadrática sem termo independente, considerando apenas a ação da gravidade. Por exemplo, a equação h(t) = -gt²/2 + vt, onde ‘h’ é a altura, ‘g’ a aceleração da gravidade, ‘v’ a velocidade inicial e ‘t’ o tempo.

    A altura inicial é zero.

  • Função Polinomial de Grau Superior: Modelagem de crescimento populacional em um determinado período, considerando condições iniciais específicas. Se a população inicial é zero em um determinado contexto, a função que modela o crescimento poderia ser polinomial sem termo independente. A equação específica dependeria dos fatores de crescimento envolvidos.

Exemplo de um problema de física com função quadrática com c = 0: Um objeto é lançado verticalmente para cima com velocidade inicial de 20 m/s. Desprezando a resistência do ar, qual a altura máxima atingida pelo objeto? A equação que descreve a altura em função do tempo é h(t) = -5t² + 20t. Para encontrar a altura máxima, precisamos encontrar o vértice da parábola.

O tempo no vértice é t = -b/2a = -20/(2*-5) = 2 segundos. Substituindo em h(t), temos h(2) = -5(2)² + 20(2) = 20 metros. Portanto, a altura máxima atingida é de 20 metros.

A altura máxima é atingida no vértice da parábola, que representa a trajetória do objeto.

Quais são as limitações da fatoração para encontrar raízes em funções quadráticas com c=0?

A fatoração, embora eficiente para funções quadráticas com c=0, pode ser ineficiente ou inviável para funções de grau superior ou com raízes complexas. Métodos numéricos ou a fórmula de Bhaskara são alternativas mais robustas.

Existe alguma relação entre o coeficiente ‘c’ e o comportamento assintótico de funções polinomiais de grau superior?

Não há relação direta entre o coeficiente ‘c’ e o comportamento assintótico. O comportamento assintótico é determinado principalmente pelo termo de maior grau do polinômio.

Como a ausência do termo independente afeta a interpretação de modelos matemáticos em situações reais?

A ausência do termo independente pode simplificar o modelo, mas pode também representar uma idealização excessiva, ignorando fatores constantes relevantes na situação real. A escolha do modelo deve ser criteriosa, considerando as implicações da simplificação.

Categorized in:

Uncategorized,

Last Update: June 26, 2025